Violentômetro: Coordenadoria da Mulher divulga indicador de sinais de violência

Violentômetro: Coordenadoria da Mulher divulga indicador de sinais de violência

Neste mês de março, a Coordenadoria dos Direitos da Mulher está intensificando o trabalho de orientação às mulheres para que não sejam vítimas de violência. Esse trabalho é realizado o ano todo, confirma Paola Muniz Nicola Portela, mas neste mês de março está tendo um foco maior. Uma das iniciativas é a divulgação do Violentômetro, que ensina os sinais e tipos de violência cometidos contra as mulheres e que acabam avançando aos poucos, numa escalada.

O Violentômetro tem sido trabalhado nas abordagens realizadas pela Coordenadoria e também pelos parceiros que são a Patrulha Maria da Penha, a policial civil Suy Luz e a psicóloga Luciele Oliveira, do CREAS. As abordagens são realizadas em rodas de conversa, palestras, entrevistas e também nas incursões do projeto Olhar Interior.

A ferramenta ajuda as vítimas a identificarem os sinais de violência, divididos em três fases:

 

1ª fase: Piadas ofensivas; chantagens; mentir e enganar; ignorar; dar um gelo; ciumar; culpar; desqualificar; ridicularizar e ofender; humilhar; intimar; ameaçar; controlar; proibir; xingar.
2ª fase: Proibição de trabalhar fora de casa; ameaças; gritos; controles; xingamentos; destruição de patrimônio; machucados; brincadeiras violentas; beliscões; empurrões; chutes.
3ª fase: Socos, aprisionamento, cárcere privado, levada a lugares contra a vontade, confinamento, ameaças com armas, ameaças de morte, forçada a ter relações sexuais, abuso sexual, lesões graves, tortura e, por fim, morte.